terça-feira, 30 de setembro de 2008

O que são o bem e o mal? - O que farias se fosses invisível?


EXERCÍCIOS
O que é que acabaste de fazer?
Foram-te apresentadas algumas situações, algumas vezes até alguns problemas. Tentaste responder a questões que se te colocaram. Nem sempre os teus colegas concordaram com as respostas que deste, nem sempre concordaram com as tuas ideias. Para convenceres os teus colegas de que tinhas razão tiveste de defender as tuas ideias, apresentando razões.
Em Filosofia às ideias que defendemos chamamos teses e às razões que apresentamos para defender as nossas ideias (teses) chamamos argumentos. E à actividade de defender as nossas ideias ou de criticar as ideias dos outros chamamos argumentação. E é isso que fundamentalmente se estuda em Filosofia.
Mas o que significa então argumentar.
Argumentar é defender ideias com razões.
E o que significa argumentos?
Um argumento é um conjunto de frases em que se pretende que uma delas (a conclusão) seja apoiada pelas outras (as premissas).
Exemplo de um argumento:
Nem tudo o que as crianças fazem é correcto.
O que as crianças fazem é brincar.
Logo, nem toda a brincadeira é correcta.

1- Termina os seguintes argumentos:

O João ou é do Benfica ou do Sporting.
O João não é do Benfica.
Logo, o João _______________.

Se passar de ano os meus pais compram-me uma bicicleta.
Passei de ano.
Logo; ____________________________.

2- O que estará mal no seguinte argumento?

A Manuela ou estudou ou viu o filme na televisão.
A Manuela não estudou.
Logo, a Manuela não viu o filme na televisão.

O Homem é um ser racional. Isso significa que pensa e que a sua acção é influenciada pelo seu pensamento. Se o Homem é um ser racional deveria agir sempre correctamente porque agiria racionalmente.
Aristóteles, um filósofo grego do século IV a.C. criou um raciocínio prático (argumento prático) que, segundo ele, levaria todos nós a agirmos racionalmente se o seguíssemos. O argumento é composto por três frases: duas premissas e uma conclusão. A primeira premissa apresenta o desejo do indivíduo. A segunda premissa apresenta a crença (um conjunto de informações, conhecimentos que o indivíduo tem sobre qualquer coisa). E a conclusão (3ª frase) apresenta a acção escolhida.
Se um sujeito tem um certo desejo e simultaneamente uma dada crença, a acção racional é aquela que melhor satisfaz o seu desejo dado a sua crença.
Exemplo de um raciocínio prático:
O António tem o desejo de ser saudável.
O António acredita que o melhor que tem a fazer para ser saudável é não fumar.
Logo, o António não fuma.

3- Termina os seguintes argumentos:

O João tem o desejo de ter controlo sobre si próprio.
_________________________________________.
Logo, o João não consome drogas.

____________________________________.
____________________________________.
Logo, a Ana não bebe bebidas alcoólicas.

Mas como explicas que o António, por exemplo fume, apesar de querer ser saudável e de saber que o melhor que tem a fazer para ser saudável é não fumar?
Alguns filósofos chamam a isso acrasia. Podemos entender esta palavra como falta de força de vontade ou fraqueza da vontade.

4- A Joana deseja, quando for adulta, um emprego em que se realize e que lhe permita ganhar dinheiro suficiente para ter uma vida digna. A Joana acredita que a melhor forma para arranjar um bom emprego é estudar. Mas apesar de tudo a Joana não estuda. Achas que é falta de força de vontade que a Joana tem, ou pode haver outra razão?

5- Faz um pequeno texto em que vais descrever o que farias se durante um dia inteiro ficasses invisível.

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