quinta-feira, 12 de março de 2009

UMA FAMÍLIA PODE FUNCIONAR SEM OBEDIÊNCIA?


Uma família só pode funcionar com respeito, carinho e solidariedade. Os filhos devem mostrar respeito, obediência e carinho para os pais e os pais o mesmo em relação aos filhos.
Uma família sem obediência acaba gerando muitos conflitos: os pais a maltratarem os filhos, os filhos a fugirem de casa e às vezes acabando por se tornarem dependentes de drogas para chamar a atenção dos pais ou mesmo pela solidão e desespero. Mas aqueles que mais saem prejudicados são eles próprios, por isso a obediência e o respeito são muito importantes numa família.
Temos de parar para pensar que se morrêssemos amanhã, a empresa onde trabalhamos poderá facilmente substituir-nos, já a nossa família nunca nos substituirá, pois por muito tempo que passe, eles nunca se esquecem de nós. Perdemos o nosso tempo sendo rudes e ferindo aqueles que nos amam porque perdemos o tempo de sermos carinhosos, de dizermos o quanto aquela pessoa é especial, do quanto ela é importante para nós.
A família é o nosso maior bem.
Gabrielle 7º A

terça-feira, 10 de março de 2009

Podemos viver juntos se cada um fizer o que quiser?


Acho que não podemos viver juntos se cada um fizer o que quiser, porque seria uma enorme confusão e causaria muitos conflitos.
Uns chegavam a casa às horas que lhes apetecesse outros não iam para as aulas, outros ainda iam para os bares, para os cafés e para as festas e bebiam o que queriam e se calhar até começavam a fumar, depois dormiam em casa dos amigos e não avisavam. Uns estudavam para tirar boas notas e os outros só iam à escola para “passear” os livros; outros trabalhavam e tinham de ganhar dinheiro para todos os outros se alimentarem, e desse modo nunca ninguém se iria entender no meio de tanta confusão.
As pessoas podem viver com muitas outras, mas convém terem regras e juízo naquilo que fazem e naquilo que bebem. É muito bom uma família ter regras para se entenderem e não andarem em permanente conflito.
Sara Fernandes 7º A

domingo, 8 de março de 2009

O que são o bem e o mal? - Deve-se dizer sempre a verdade?


EXERCÍCIOS
A palavra é uma forma de te afirmares em relação aos outros e de defenderes as tuas ideias. Ela pode aliviar e ajudar a resolver problemas, mas também os cria. A palavra expõe-te ainda mais aos olhos dos outros e a verdade nem sempre é agradável de ouvir. Para evitar discussões, preferes então calar-te. Será que tens o direito de magoar os outros com as tuas palavras ou de revelar os seus segredos? Para além do mais, uma vez pronunciadas, as palavras já não têm retorno. Elas possuem um peso e um valor: dizer tudo não significa, no entanto, dizer o que quer que seja.

1- Se mentir me beneficia, então posso mentir. Concordas? Porquê?

Por vezes quando falamos pronunciamos frases que exprimem mais do que uma ideia. A esse tipo de frases designamo-lo de frase ambígua.
Por exemplo a frase “A Joana viu o Miguel com os binóculos” é ambígua. Tanto pode querer dizer que a Joana viu o Miguel ao longe, através de uns binóculos, como pode querer dizer que quando a Joana viu o Miguel este estava com uns binóculos.
Além disso há um tipo de palavras, chamadas “indexicais”, que pode dar origem a ambiguidades se não tivermos cuidado. Os indexicais são palavras como “aqui”, “ali”, “hoje”, ontem, “eu”, “tu”, etc.
Com este tipo de palavras fazemos frases como “Eu gosto de brócolos”. Como é óbvio, esta frase exprime diferentes ideias em função de quem a profere. Tanto pode querer dizer que o João gosta de brócolos, como pode querer dizer que a Clara gosta de brócolos. Consoante a pessoa que está a falar, a mesma frase pode ser verdadeira ou falsa.

2- Dá três exemplos de frases ambíguas.

Além de frases ambíguas, por vezes emitimos frases vagas. Uma frase vaga é uma frase que dá origem a casos fronteira indecidíveis. O que isso quer dizer. Vejamos um exemplo: “Muitas pessoas em Portugal não sabem ler”. É uma frase vaga. Muitas. Quantas? Dez mil? Dois milhões? É claro que no dia-a-dia as frases vagas são perfeitamente aceitáveis. Mas em filosofia é muito importante procurar ser o mais preciso possível. Se não soubermos com exactidão o que os filósofos querem dizer, não compreenderemos realmente as suas ideias. E se não compreendemos realmente as suas ideias, não as poderemos discutir.

3- Dá dois exemplos de frases vagas.

Às vezes quando falamos ou escrevemos utilizamos metáforas. O que é uma metáfora? Numa metáfora a ideia que queremos exprimir não é a ideia que estamos literalmente (realmente) a exprimir. E por isso não compreendemos o sentido de uma metáfora se não compreendemos o que se quer dizer.
Por exemplo, eu posso dizer o seguinte: “As ideias filosóficas estiveram adormecidas durante duzentos anos na Roma Antiga.” Literalmente, a minha frase não tem valor de verdade, pois as ideias não são animais que possam dormir.
Mas é claro que o que eu quero dizer é qualquer coisa como “As ideias filosóficas não foram estudadas durante duzentos anos na Roma Antiga”. Esta frase já tem valor de verdade e portanto já pode ser discutida.
Quando deparamos com uma metáfora temos de procurar saber o que o autor quer realmente dizer, pois só se soubermos isso poderemos compreender e discutir a sua ideia.
4- Dá um exemplo de uma metáfora e indica qual a ideia que queres exprimir.

domingo, 1 de março de 2009

O que são o bem e o mal? - Deve-se dizer sempre a verdade?


O Pedro e o lobo
Era uma vez um menino muito traquina. O seu nome era Pedro.
Pedro vivia numa daquelas aldeias perdidas no meio das serras, longe de tudo.
Quando não estava na escola Pedro ajudava as pessoas da aldeia, levando os seus rebanhos de cabras e ovelhas para apascentar no alto da serra, onde crescem ervas verdinhas.
Sempre que saía de manhã as pessoas alertavam o Pedro para o perigo dos lobos que existiam na serra.
- Tem cuidado com os lobos, Pedro. São temíveis; são capazes de matar uma ovelha só com uma dentada – avisavam os vizinhos.
- Eu não tenho qualquer medo dos lobos – respondia fanfarrão o Pedro. Tenho o Piloto para me ajudar.
O Piloto era um velho cão pastor que ajudava o Pedro a guardar os animais.
E todos os dias das férias e dos fins-de-semana, Pedro subia serra acima com um enorme rebanho de ovelhas e cabras.
Como era muito traquina e não tinha mais nada que fazer, se não tocar na velha flauta de cana enquanto guardava os animais ou atirar um pau para o Piloto ir buscar, lembrou-se de pregar uma partida aos vizinhos.
Desatou a correr serra abaixo a gritar:
- Acudam que os lobos atacaram o rebanho. Já mataram umas poucas ovelhas e cabras.
- As pessoas ao ouvirem os gritos do Pedro, acorreram para ajudar. Uns armados com enxadas, outros com forquilhas, outros com machados, corriam serra acima para ajudarem os pobres animais de morreram aos dentes do lobo.
Mas quando chegaram lá cima, viram apenas o rebanho a pastar tranquilamente e o Pedro a rir desbragadamente.
No dia seguinte e no outro, e no outro depois deste último outro, Pedro voltou a repetir a brincadeira. E de todas as vezes as pessoas da aldeia, desataram a correr serra acima, armados, para matar os lobos e ajudar o rebanho.
Até que um dia os lobos, verdadeiros lobos, atacaram mesmo o rebanho.
Pedro muito assustado desata a correr serra abaixo e a gritar em plenos pulmões por ajuda.
Só que desta vez, fartos das brincadeiras do Pedro, as pessoas não ligaram importância, pensando que se tratava mais de uma das usuais mentiras. E desta vez uma grande parte do rebanho não escapou à fúria dos lobos, nem mesmo o velho Piloto que tentou defendê-lo até à morte.

Adaptado da História tradicional “O Pedro e o lobo”.